Certa vez Jesus fazia preleção aos seus discipulos sobre o perdão, como de costume utilizando a sua"pedagogia do cotidiano"."Se teu irmão pecar contra ti, vai e corrige -o entre ti e ele somente, se te ouvir, ganho teras o teu irmão".
Pedro o valoroso apostolo sincero e impulsivo - tudo indica vivenciando alguma magoa e ressentimento decorrente de injuria pois nao era incomum o desentendimento entre os proprios discipulos, pergunta -lhe de pronto:
"Senhor, quantas vezes poderá o meu irmão, contra mim, para que eu lhe perdoe, sera ate sete vezes?"
O intrepedio lider do movimento cristão que se estruturou logo apos a morte de Jesus,ja sabia antecipadamente que o perdão deveria ser a reação natural do homem de bem diante das agressões, tanto isso é verdade que usou o número cabalistico "sete" que não expressa o que de forma alguma o seu valor absoluto, mas sugere uma ideia numerica elevada, tendente ao infinito.
Mesmo assim, Jesus ainda hiperboliza com a seguinte resposta.
"Nao te digo que ate sete vezes,mas que ate setenta vezes sete"
Trecho retirado do livro: O valor terapêutico do perdão - Francisco Cajazeiras
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