terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ALGO PARA SE PENSAR

Nunca a humanidade mendigou tanta atençao e afeto. Uma crise de autodesvalor,sem precendentes,assola multidões. O sentimento de indignidade é o piso emocional das feridas seculares que cuasam a sensação de inferioridade, abandono e falência. Não se sentindo amadas, almas sem conta não conseguem superar os dramas da rejeição e os tormentos de solidão. Optam pela falencia não assumida. Uma existência sem sentido,vazia de significados,sem metas, a caminho da derrocada moral e espiritual. Somente o tratamento lento e perseverante de tecer o manto protetor da segurança intima,utilizando o fio do auto-amor podera renvoar essa condição interior do ser humano. Agrilhoado pela ilusão do menor esforço,o homem busca a ilusão como sinonimo de paz. Anseia -se pela felicidade como se tal estado da alma pudesse ser fruto da aquisição de facilidades e privilegios. Contudo, a felicidade é uma conquista que se faz atraves da educação de si mesmo. Busca-la no exterior é dar prosseguimento a uma procura recheada de decepções e dor. Educar para ser feliz é dar sentido a existencia. O homem contemporaneo padece a doença do sentido. O vazio existencial é o corrosico de seu mundo Intimo. A primeira condição para se estabelecer um sentido a vida é o exercio da singularidade. Descobrir seus proprios caminhos,lutar por seus sonhos, celebrr sua diversidade aceitando suas particularidades, participar da vida como se é, sentir o gosto de se desligar de uma centrada no ideal e realizar -se no real.
(trecho do livro Escutando sentimentos - Wanderley S.de Oliveira)

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