domingo, 28 de agosto de 2011



Existe somente uma idade para a gente ser feliz.Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...










Se eu pudesse deixar algum presente a você,deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.Lembraria os erros que foram cometidos,como sinais para que não mais se repetissem a capacidade de escolher novos rumos.Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação.E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: O de buscar no interior de sí mesmo a resposta para encontrar a saída. (Gandhi)




Um garoto de dez anos de idade decidiu praticar judô,apesar de ter perdido seu braço esquedo em um terrível acidente de carro.O menino ia muito bem. Mas, sem entender o porquê, após três meses de treinamente, o mestre tinha lhe ensinado somente um movimento.
O garoto então disse: - Mestre, não devo aprender mais movimentos? O mestre respondeu ao menino, calmamente e com convicção: - Este é realmente o único movimento que você sabe, mas também é o único movimento que você precisará saber. Meses mais tarde, o mestre inscreveu o menino em seu primeiro torneio.O menino ganhou facilmente seus primeiros dois combates e foi para a luta final do torneio. Seu oponente era bem maior, mais forte e mais experiente.
O garoto, usando os ensinamentos do mestre, entrou para a luta e, quando teve oportunidade, usou seu movimento para prender o adversário.Foi assim que o menino ganhou a luta e o torneio.
Era o campeão.
Mais tarde, em casa, o menino e o mestre reviam cada movimento em cada luta.Então, o menino criou coragem para perguntar o que esta realmeente em sua mente:- Mestre, como eu consgui ganhar o torneio com um movimento? - Você ganhou por duas razões - respondeu o mestre - Em primeiro lugar, você dominou um dos golpes mais dificies do judô. E, em segundo lugar, a única defesa conhecida para este movimento é o seu oponente agarra seu braço esquerdo. A maior fraqueza do menino tinha-se transformado em sua maior força...
Assim, também nós podemos usar nossa fraqueza para que ela se transforme em nossa força.O que realmente importa é o poder da determinação.










sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aproveite sua energia interior



Somos interiormente pura energia... e toda energia pode ser utilizada para o bem ou para o mal. O uso de nossa energia interior depende de nós mesmos, de equilíbrio emocional, de nosso auto-domínio. Se estamos irados, nosso interior pode transformar-se numa potente usina de emissão e processamento dessa energia negativa. Se nos vergarmos ao poder da ira, tendemos a um tipo de vivência improdutiva, extremamente nociva - a nós mesmos e aos que nos rodeiam. Por que canalizar nossa energia interior para os descaminhos da improdutividade - que fatalmente levam ao abismo da existência? Por que não aproveitá-la de maneira construtiva e saborear a prática do bem? Vamos processar essa energia em prol do amor e da paz! Vamos transformá-la em solidariedade e fazer um positivo uso dela, pois, como já dizia o líder pacifista Mahatma Gandhi, “nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011




CLARICE LISPECTOR RETORNA
Das coisas que eu vi e, lentamente, fui descobrindo o mundo das causas, de onde tudo se inicia para surgir no mundo concreto das formas transitórias. Levantei os olhos e deparei-me com a inusitada realidade, plena, insofismável, atordoante, embora calma e serena, mas provocando um turbilhão de idéias novas, de perguntas sem respostas completas, pois tudo depende de meu próprio esforço em penetrar essa dimensão real e alargar as minhas fronteiras mentais.
Eu, sou ainda o coração selvagem, um pouco domesticado pela dor, pelo imprevisto, pela sensação diferente de ser mais viva agora do que quando pensava que era muita coisa. Mas trago a mesma paixão indormida, que instiga sempre a busca, não permitindo paradas, vencidas as estações supostamente finais de qualquer lugar ou tempo. Não. Devo viver completamente, com eterna ânsia, este aprendizado que não cessa.
Não estranhem que eu lhes dirija a palavra, sabemos que aqui não se consideram certas formalidades, pois tudo o que ocorre tem antecedentes ou necessidades imediatas.
Comunicação é algo difícil entre nós e vocês - os que transitam no corpo físico -, embora seja tão citada, o meio adequado é sempre alguém que não se coaduna com o nosso pensar e o nosso fazer, os ditos médiuns. Conseguir um que tenha certa flexibilidade, a quem se possa dizer algumas coisas e ser entendida, no essencial, pelo menos, é a grande questão. Vocês dois, Guto e Suely, me parecem especialmente simpáticos e sintonizados. Pensem em mim, de vez em quando, para que nos aproximemos um pouco mais, talvez, eu possa escrever coisas novas (?) - compreendam: novas para meu habitual ofício, mas antigas, do tempo do mundo, e novas para os que foram os meus leitores de hoje.
Novas - são as impressões que me preenchem a vida espiritual. Novos - são o entendimento e o aprendizado a que me dedico. Novos - são os parâmetros que me norteiam os passos. E anseio dizer aos quatro ventos, mesmo que muitos não creiam. Vale a pena tentar. É o "continuum" da vida, sempre estuante e plena, libertadora, eis que me livrei do jugo dos preconceitos intelectuais e me coloco como os primeiros escribas, com os papiros e estiletes à mão, para grafar as verdades que agora fazem parte de mim, como se jamais alguém disso soubesse ou revelasse, como se não houvesse ninguém mais no mundo

(Espírito de Clarice Lispector - Médium: Suely Caldas Schubert - 14/1/1999 - Juiz de Fora MG).


Há Quanto Tempo?...
Médium: Sérgio Hage




Há quanto tempo não percebes o perfume de uma flor?... Há quanto tempo não encontras tempo para observar o nascer do Sol?... De quanto tempo dispõe para observar um arvoredo, o cantar dos pássaros?... És capaz de perceber o som das águas correndo em um riacho?... Qual a última vez que observaste um céu estrelado e meditaste sobre o que tudo isso significa para ti?...
Será que te consideras parte integrante dessa dinâmica universal?... Será que percebes realmente o significado e a harmonia que reina à tua volta? Esse mundo chega à tua sensibilidade?...
Na maioria das vezes a resposta será não, e estás perplexo em ver o quanto te isolaste de Deus em tua egoística lógica ou em tua falsa idéia de auto-valorização. Observa mais o que anda à tua volta e então te sentirás pequeno e assim te tornarás grande pela retomada de teu ser humilde, pela reintegração a teu Criados. Perceberás então que és responsável por parte desse equilíbrio e desse amor, e só então entenderás a ti mesmo e a teu próximo, entenderás porque todos somos irmãos.
Mensagem do Espírito LindinalvaA Caridade - Julho de 1990